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Mãe denuncia agressão sofrida por adolescente em escola estadual de Assis

Caso ocorreu dentro da sala de aula e boletim de ocorrência foi registrado

Redação AssisCity

  • 03/03/20
  • 11:00
  • Atualizado há 215 semanas

Célia Regina Leme Rosa, mãe de um adolescente de 11 anos, procurou o AssisCity para denunciar um caso de agressão sofrida por seu filho dentro de sala de aula na Escola Estadual Professora Léa Rosa Melo Andreghetti, na Vila Maria Izabel, em Assis.

De acordo com Célia, seu filho foi agredido em sala de aula e na presença do professor na sexta-feira, 28 de fevereiro.

"Meu filho me contou que ele havia discutido com uma aluna, que ficou com raiva e falou para outro menino segurar meu filho. Então a menina deu um soco no rosto dele, que ficou com um hematoma no olho direito e nos lábios", afirma.

Ela conta que a professora encaminhou as crianças para a direção da escola, que decidiu pela suspensão dos alunos por três dias.

"Não é possível que isto aconteça. Meu filho é agredido em sala de aula e as crianças serão apenas suspensas por três dias. É necessário que uma punição maior seja aplicada", considera Célia.

divulgação - O aluno ficou com um hematoma no olho direito
O aluno ficou com um hematoma no olho direito

Ela relata ainda que registrou um boletim de ocorrência, pois deseja que sejam tomadas providências mais enérgicas. O delegado de plantão requisitou exame de corpo de delito para o adolescente.

"Eu me pergunto como que a professora não viu toda a agressão. Meu filho está com o olho roxo e a boca inchada. Eu acredito que a partir do momento que eu deixo meu filho na escola, a segurança dele é responsabilidade da escola, isso não pode acontecer", ressalta.

Procurado pela reportagem, o diretor da escola, Juarez Prado, informou que a unidade está tomando as medidas necessárias conforme o seu regimento interno.

"Este tipo de discussão ocorre entre alunos nesta faixa de idade. Nós já estamos tomando as medidas necessárias conforme nosso regimento interno, com vistas para a parte educacional. Os pais dos alunos envolvidos compareceram na escola e já tomaram ciência do ocorrido e das providências", finaliza o diretor.

A reportagem também foi procurada por Wilson Barbosa da Silva e Thais Caroline Zampieri da Silva, pais da aluna citada na matéria.

Segundo o casal, a atitude da menina foi uma reação às ações que estavam sendo praticadas pelo adolescente.

"O menino já vinha mexendo com nossa filha há dias, inclusive com palavras ofensivas e ameaças. Ela comentou com a gente e orientamos a procurar um adulto na escola, como diretor ou professor. O caso da agressão foi um momento em que ela não aguentou mais e reagiu. Procuramos a escola, conversei com o diretor e ele falou que são situações que acontecem, mas queremos esclarecer que não foi um caso aleatório e sim uma reação ao que estava ocorrendo", finalizam.

*Atualização da matéria às 14h20 do dia 03/03/2020 para inclusão da entrevista com os pais da menina citada

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