Buscar no site

Afinal, o que é FELICIDADE?

COLUNISTA - Professor Thiago Hernandes

Prof. Me. Thiago Hernandes

  • 10/03/20
  • 11:00
  • Atualizado há 214 semanas

Em uma sociedade marcada cada vez mais por um aumento das padronizações e das exigências, não é difícil encontrarmos pessoas que ao longo de sua vida, resumem suas ações/práticas em um intenso e muitas vezes insano movimento de busca por algo que traga felicidade.

Pesquisando em várias fontes de consulta, tive a oportunidade de encontrar diversas definições sobre o que é felicidade, mas algo me chamou a atenção, visto que a maioria destas definições remetiam a ideia de que felicidade é algo que emana do interior das pessoas.

De posse desta afirmação pergunto-me: se a felicidade é um sentimento que emana do interior do indivíduo, por qual razão ainda deixamos, muitas vezes sem perceber, a nossa felicidade ser balizada com padrões e elementos impostos por terceiros?

Para este questionamento, temos que considerar muitos aspectos que permeiam a vida em sociedade, a começar pela forma de produção que, por interesses e estratégias variadas, plantam necessidades e condicionam por diversos canais, a nossa felicidade existencial ao ter, ao consumir em detrimento do ser, do estar.

Considerando que a sociedade capitalista está estruturada em segmentos extremamente engessados, o dinheiro, o poder, o status, simbolizam o "passaporte" para o acesso aos meios que "levam" a esta tal "felicidade".

Não quero aqui ser ingênuo em dizer que o dinheiro não facilita muitas coisas na vida, ainda mais em um país em boa parte dos serviços púbicos gratuitos não funcionam como deveriam. Mas quero frisar que, após meus quase 38 anos de vida acompanhado de intensas experiências pessoais e profissionais, afirmo categoricamente que a busca e a conquista da felicidade em muito extrapola o universo do dinheiro.

Deste modo e levando em conta que a felicidade é um sentimento individual e que parte de cada um, podemos e devemos, sempre e em todo lugar/momento escolher pessoas, assuntos, atitudes, ambientes que nos agreguem valores, que nos façam bem, que nos permitam fazer o bem ao nosso semelhante.

Se você busca a felicidade eterna/permanente na vida profissional, familiar, social e afins, sinto muito lhe dizer, esqueça! Te garanto que se você não lutar todo dia para isso, não alcançará, e se lutar, muitas vezes também não vai alcançar, pois, enquanto ser social complexo, nós humanos temos ao longo de nossa existência variações quanto as nossas exigências, necessidades, perspectivas e sonhos.

Porém, não obstante a linha norteadora deste ensaio reflexivo, quero aqui deixar claro que, mesmo que as vezes a vida possa ser desafiadora, e realmente é, podemos por em prática pensamentos e atitudes que poderão tornar a vida mais "feliz", sem criar o efeito opioide da falsa sensação de felicidade.

Dentre estas práticas, posso citar algumas que julgo pertinentes nesta busca, tais como:

Resiliência;

Gratidão;

Paciência;

Doação;

Ouvir e observar mais;

Falar e julgar menos.

Ajudar mais;

Assim, quando você age com bases em seus valores éticos, e não somente com os que lhe são impostos, seu eu interior lhe dará uma sensação incrível de paz, que junto dela virá a felicidade e o sucesso!

Receba nossas notícias em primeira mão!

Veja também