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Por que precisamos do Hospital de Campanha?

COLUNISTA - Arildo Almeida

Arildo Almeida

  • 01/06/20
  • 08:00
  • Atualizado há 202 semanas

Em abril fizemos essa mesma pergunta: por que precisamos do Hospital de Campanha? E a resposta é fácil: para o sistema de saúde local dar conta e atender a demanda de pacientes com qualquer tipo de enfermidade, não só covid-19.

E por que precisamos de um hospital provisório? Será que nossa cidade não está preparada para um grande número de doentes? Assim como em todos os lugares do mundo, nenhum sistema de saúde é projetado para atender pandemias, porque são situações excepcionais. As cidades, em geral, têm um número de pessoas que precisam de diversos cuidados de saúde. Quando há uma crise endêmica, mais pessoas precisam de atendimento e não se pode colocar em risco indivíduos que precisam de outros cuidados médicos. Por isso, a Organização Mundial de Saúde recomenda que se monte hospitais de campanha quando há a pandemia. No momento em que surge uma nova doença, como o covid-19, que se espalha muito rápido pela falta de imunidade da população, as chances do sistema de saúde entrar em colapso é grande. Para fazer com que a curva de infecção não atinja seu pico num curtíssimo espaço de tempo, os governos tomam diversas medidas, como o isolamento social e a construção de hospitais provisórios, para dar conta do aumento brusco de doentes.

O Hospital de Campanha de Assis é uma realidade. Ele vai atender toda a população de Assis e de mais 12 cidades da região. A FEMA teve um papel fundamental na realização desse espaço, já que todo planejamento, implantação e administração é da instituição de ensino. E por que a FEMA se propôs a ser palco para discutir a saúde de Assis e assumir esse desafio num momento tão crítico para toda a saúde nacional? Porque a FEMA tem uma forte inserção na área em toda a região, por conta dos seus alunos e ex-alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. São essas pessoas que nos atendem nas clínicas e nos hospitais. É por meio da área de saúde que a FEMA pode devolver para a comunidade aquilo que essa comunidade deu para a FEMA no passado: uma faculdade. Nossa instituição de ensino se debruçou no projeto do Hospital de Campanha e usou ciência, tecnologia e conhecimento para dar para nossa comunidade o melhor atendimento. O espaço tem leitos, camas, oxigênio, UTI, remédio, equipamentos e acolhimento para cuidar das pessoas. E quando tudo isso passar, o que será feito com os equipamentos e insumos adquiridos para o Hospital de Campanha? Eles serão destinados para o sistema de saúde de Assis.

Então, nunca é demais dizer: não é hora de pânico, é hora de agir com sabedoria, sapiência, entendimento e consciência, porque quando estamos preparados, podemos impedir um mal muito maior.

Bom dia, Assis!!!

*Colaborou Andreia Alevato

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