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Discurso de Cid Gomes é considerado a 'pá de cal' na campanha de Haddad

CHARGE - Renato Piovan

Renato Piovan

  • 18/10/18
  • 19:00
  • Atualizado há 287 semanas

Ao chutar o balde num ato pró-Fernando Haddad, no Ceará, o senador eleito Cid Gomes espalhou o cheiro de enxofre que emana dos subterrâneos da candidatura presidencial do PT. O miasma ficará no ar até o próximo dia 28, quando o eleitor voltará às urnas. O desabafo do irmão de Ciro Gomes foi considerado a "pá de cal" na campanha do partido: "o PT vai perder a eleição", declarou. "Vai perder feio''.

Num instante em que o petismo tentava atrair a família Gomes para o polo democrático anti-Bolsonaro, Cid cobrou um mea-culpa do PT. Hostilizado por militantes petistas, abespinhou-se: "…Não admitir os erros que cometeram é pra perder a eleição. E é bem feito… Vão perder feio! Porque fizeram muita besteira, porque aparelharam as repartições públicas, porque acharam que eram donos de um país. E o Brasil não aceita ter dono…"

A certa altura, a plateia entoou um velho coro: Olê, olê, olê, oláááá, Lulaaaa, Lulaaaa…" E Cid: "Lula o quê? O Lula está preso, babaca! O Lula está preso, o Lula está preso, e vai fazer o quê? Deixa de ser babaca, rapaz, tu já perdeu a eleição."

Para Cid Gomes, Jair Bolsonaro é uma criação dos ''donos da verdade'' do PT. Tomado pelas palavras, Cid avalia que o mea-culpa do petismo demorou tanto que tornou-se desnecessário. Coordenador da derrotada campanha de Ciro Gomes, o senador disse ainda que o caso do PT "já não é mais de autocrítica, mas de autópsia.

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