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Lucro e ESG: como a Unilever ampliou o primeiro se tornou exemplo do segundo

COLUNISTA - Elisa Barbosa

Elisa Barbosa

  • 10/09/22
  • 10:00
  • Atualizado há 84 semanas

A Unilever é uma das maiores multinacionais de bens de consumo do mundo. De origem britânica, tem entre seus produtos alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene pessoal. Você, muito provavelmente, já se utilizou de algum dos itens da Unilever ao lavar roupa, fazer um lanche, tomar banho.

Fundada em 1929, a Unilever passou, nos anos 2000, por um período de incertezas. A até então líder do mercado global de bens de consumo começou a comer poeira das concorrentes.

Em 2008, Paul Polman assumiu o cargo de CEO e, de acordo com o livro Impacto Positivo (Net Positive), escrito por ele juntamente com Andrew Winston, consultor de estratégia corporativa, uma de suas primeiras ações foi mudar a cultura da empresa. E ele o fez a partir de uma causa pessoal, a sustentabilidade. A sua ideia era transformar a Unilever em uma das empresas mais sustentáveis do mundo, o que vem ocorrendo desde 2011: a companhia aparece em primeiro lugar no ranking de sustentabilidade do GlobeScan.

Divulgação - Elisa Barbosa, especialista em ESG - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
Elisa Barbosa, especialista em ESG - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

A partir de então, os lucros da Unilever passaram a multiplicar ao mesmo tempo em que a preocupação com o ESG dentro da empresa cresceu. Para Paul, o engajamento social não é inimigo do lucro, pelo contrário, fica cada vem mais claro que empresas que se preocupam e lidam com os desafios da sociedade, como mudanças climáticas e desigualdades sociais, têm mais chances de prosperar e geras lucros.

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