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Novembro Azul não é brincadeira!

COLUNISTA - Ana Luísa Rosnel

Ana Luísa Rosnel

  • 07/11/19
  • 11:00
  • Atualizado há 229 semanas

Novembro Azul é um movimento ou campanha de conscientização sobre o cultivo da saúde do homem, enfatizando a importância na prevenção do câncer de próstata principalmente e outros tipos, tais como: de pele, de pulmão, de estômago, testículo e de pênis. E homens, geralmente em sua maioria, não se preocupam muito com isso.

Em primeiro lugar, porque são preconceituosos, zombam inclusive do exame de toque tão famoso para a prevenção do câncer de próstata e em segundo, porque não sabem lidar muito bem com todas as etapas exigidas para a ida ao médico. Sério! Vou explicar como geralmente ocorre: ele reclama de algum sintoma desconfortável apenas após dias sofrendo sozinho; sendo que se for solteiro e tiver bom relacionamento com a mãe, comenta com a mãe ou figura mais

próxima disso; que logo se movimenta e encontra um jeito de agendá-lo com um especialista.

Ilustrativa - Muitos homens nem sequer agendam ou procuram entender suas dores e indisposições, ignorando-as completamente ou evitando diagnósticos por medo do resultado
Muitos homens nem sequer agendam ou procuram entender suas dores e indisposições, ignorando-as completamente ou evitando diagnósticos por medo do resultado



O mesmo ocorre se for comprometido, sua namorada ou esposa provavelmente fará uma pesquisa, ligará agendando ou irá pessoalmente garantir o atendimento médico para o seu marido ou namorado. Ele poderá até ir sozinho ao consultório mas não assumirá que não quer,

nem que tem medo de agulha ou injeção, o que muitos, têm mesmo. E irá odiar todo o processo seguinte, onde terá que fazer exames e retornar ao médico. Está aí a resposta do porquê dessa campanha.

Muitos homens nem sequer agendam, ou procuram entender suas dores e indisposições, ignorando-as completamente ou evitando diagnósticos por medo do resultado. Neste caso, é necessário algumas sessões de psicoterapia para que enfrente adequadamente a situação. Outro problema muito sério. Não gostam de falar de problemas, do que estão sentindo ou em como sofrem em determinadas circunstâncias, evitando trocar palavras com médicos e principalmente com psicólogos e psiquiatras.

Neste momento, esbarramos de frente com as dificuldades ainda reais de um homem: que foi

educado, na grande maioria das vezes, para se comportar como um indivíduo que não chora, que não pode sofrer, que não pode demonstrar fraqueza ou que não deve pedir ajuda; como se ele não fosse um ser de direitos humanos e dotado de uma resposta emocional como qualquer pessoa. Estamos falando novamente de saúde, não só dos cuidados físicos mas também da importância do homem cuidar de sua saúde mental; através do atendimento psicológico principalmente; pois é neste acolhimento, que ele encontrará espaço para se manifestar, se colocar sem julgamentos, e aprender a compreender sua vida, suas relações e suas ansiedades, prevenindo-se também, de cometer comportamentos inadequados relacionados a depressão e à violência.

Divulgação - Psicóloga Ana Luísa Rosnel
Psicóloga Ana Luísa Rosnel

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