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O quanto você se ama?

COLUNISTA - Fernando Nascimento

Fernando Nascimento

  • 11/10/22
  • 13:00
  • Atualizado há 76 semanas

Nesta semana, quero falar sobre voluntariado.

O que o tema da coluna tem a ver com o assunto?

Talvez você já tenha ouvido ou lido a expressão: "ame ao teu próximo como a ti mesmo". Considere apenas o teor filosófico-comportamental desta frase. Este não será um texto religioso.



A primeira ideia implícita que consigo enxergar é que cada pessoa tem uma dose de amor próprio.

A segunda, que pode ser um estilo de vida a ser adotado, é a de espalhar este sentimento+ação com as pessoas que passam por nossas vidas.

Durante meus quarenta e poucos anos, tive algumas oportunidades de fazer algo em benefício alheio, sem buscar ou receber recompensas por isso. Infelizmente, foram fases. Acabou que escolhi outras prioridades, algumas pessoais, com as quais "não dava tempo de me envolver com outras coisas".

O que é normal para a maioria das pessoas. A vida é assim, e isso não necessariamente é errado.

Mas me incomodava.

E, pra resumir bastante a história, há alguns dias resolvi encontrar tempo, e me envolver com um trabalho voluntário. Não é algo custoso ou grandioso, muito menos que exija grandes habilidades. E isso também não me tornou mais especial do que ninguém.

Mas, fez uma diferença significativa em minha vida. Uma oportunidade de fazer algo por alguéns que não conheço. Amar um pouco mais, e tentar devolver um pouco daquilo que tenho recebido.

Enfim, entendi que posso repartir o que sei fazer com outras pessoas.

Fernando Nascimento - Foto: Divulgação
Fernando Nascimento - Foto: Divulgação

Sempre haverá pessoas para enxergar um copo meio vazio no que escrevi. Podem achar que isso é feito como uma forma de diminuir uma culpa, uma forma de autopromoção ou de alcançar um benefício para si mesmo.

Honestamente, seriam opiniões que não interessariam. Penso que é mais importante agir. Deixe que falem. Se a vida de alguém for melhorada, nem que seja um pouquinho só, terá valido a pena. Tenho aprendido, em sessões de terapia, que não preciso deixar de fazer as coisas com base nas opiniões alheias.

Algo que é muito bom nisso tudo é saber que provavelmente não haverá um retorno visível. Uma forma especial de "não deixar subir à cabeça", como diz o jargão popular.

As perguntas que faço, para terminar, são: você sabe fazer algo? Pode usar isso para ajudar ao próximo?

Experimente aderir ao voluntariado.

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