"Embora as mulheres estejam majoritariamente presentes no mercado de Comunicação Corporativa - e observamos isso pela nossa rede de associadas, a pesquisa mostra que ainda há desafios e barreiras na questão da equidade de gênero dentro das organizações, que são reflexo da própria sociedade", diz Hamilton dos Santos, diretor-executivo da Aberje.
De acordo com a pesquisa, 38% das entrevistadas revelaram que sentem falta de treinamento, 37% apontam o baixo nível de promoção entre mulheres, 28% apontam a desigualdade de tratamento entre os gêneros e 24% percebem os salários menores pagos às mulheres.

Além disso, apenas 29% das entrevistadas conhecem as políticas de equidade de gênero em suas empresas, sendo que apenas 24% das organizações têm programas específicos para esse fim. Em quase um quarto (23%) das organizações, a remuneração da mulher é menor que a do homem no mesmo cargo, e em um terço (33%), as mulheres têm menos oportunidade de crescimento profissional que os homens.
No entanto, um dos maiores problemas enfrentados pelas mulheres em seu local de trabalho é o assédio: 72% das participantes, ou três em cada quatro, já enfrentaram assédio no local de trabalho, da mesma forma que 77% já presenciaram atos de assédio contra outras mulheres no local de trabalho.
A íntegra da pesquisa pode ser acessado clicando aqui.