Quais serão as tendências para investimentos em 2022 e porquê eles estão relacionados com ESG?
Colunista - Elisa Barbosa
2021 foi um ano muito difícil em muitos sentidos, seja pela pandemia, que se arrasta desde2019 e tudo o que ela traz consigo (distanciamento, falta de vacinas, negacionismo, home office, solidão), seja pela política brasileira, que tem passado por momentos de má governabilidade, descaso, descuido, corrupção e, ainda, a economia, com inflação galopante, taxa de desemprego em 14,2%, no segundo trimestre de 2021, conforme apontao IBGE (e a quarta maior do mundo, em um ranking com 44 países, conforme aponta pesquisa publicada no G1 em novembro de 2021).
Ainda que o cenário das eleições deste ano perpetuem as incertezas em todo o contexto apontado, o fato é que os investidores estão atentos às tendências para possíveis
investimentos e oportunidades.
As startups no setor de tecnologia têm se mostrado resilientes e se movimentam meio às crises repensando seus modelos de negócios, contratando novos talentos e modificando-estruturalmente.
Essa movimentação chama atenção dos investidores e, em 2021, o mercado brasileiro atraiu R$ 6,9 bilhões de investimentos nesta área.
O mundo virtual tem previsão de crescimento de 41% ao ano, atingindo US$ 455 bilhões em
2030.
E as empresas de tecnologia que têm ESG como princípios estão saindo na frente no quesito investimento. De acordo com a Climate Bonds Iniciative, os fundos verdes em todo o mundo alcançaram a marca dos US$ 400 bilhões neste ano, quase o dobro do recorde
registrado em 2020, de US$ 270 bilhões.
O futuro e o 2022 são ESG.