Como a Covid-19 mudou a opinião sobre sustentabilidade

A pandemia do Coronavírus, que começou em 2019, chamou a atenção de todos no tocante às questões ambientais e sociais. De acordo com dados do Programa Ambiental das Nações Unidas, 60% das doenças infecciosas humanas e 75% das doenças infecciosas emergentes são transmitidas através de animais.

O Ebola, a gripe aviária, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o Vírus Nipah, a Febre do Vale Rift, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), a Febre do Nilo Ocidental, o Zikavírus e, agora, o coronavírus estão todos ligados à atividade humana interferindo no meio-ambiente.

O surto de Ebola, por exemplo, na África Ocidental é resultado de perdas florestais que levaram a vida selvagem a se aproximar dos assentamentos humanos; a gripe aviária está relacionada à criação intensiva de aves e o Vírus Nipah surgiu devido à intensificação da suinocultura e à produção de frutas na Malásia.

Por isso, a preocupação com o meio ambiente se tornou mais evidente, tendo em vista o risco de dizimação que a humanidade vem correndo por conta da exploração prejudicial ambiental.

No tocante ao âmbito social, boa parte da população mundial foi submetida a medidas de isolamento, que incluíram fechamento de escolas e do comércio, interrupção da produção industrial e fechamento de fronteiras. A economia despencou e o PIB brasileiro, por exemplo, fechou com queda de 3,9%, de acordo com o IBGE, no ano subsequente ao do início da pandemia (2020).

A sustentabilidade é importante porque trabalha para diminuir e, em um futuro próximo, cessar os riscos que a humanidade e a própria natureza correm de entraram em choque, como temos visto, promovendo a exploração humana consciente e a convivência equilibrada entre as espécies. E isso tem se tornado cada dia mais urgente, seja pela questão econômica, social, seja pela questão - muito mais importante - que é a da sobrevivência da espécie humana.