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Atletas de Paraguaçu participam da ultramaratona mais difícil do Brasil

Brazil Ultramarathon 135 ocorre na Serra da Mantiqueira entre São Paulo e Minas Gerais

Redação AssisCity

  • 27/01/21
  • 09:00
  • Atualizado há 168 semanas

Os atletas paraguaçuenses Rafael Fidalgo, Danyla Tranqilino e Elizeu Ribeiro participaram da Brazil Ultramarathon, conhecida como a mais difícil do país, passando por 10 cidades em climas que variam de calor para chuvas fortes em todo o percurso.

A largada aconteceu dia 14 na cidade de São João da Boa Vista às 10h e seguiram por 33 km até a cidade de Águas da Pratas. Neste trajeto passaram pela serra do Deus Me Livre com 1.600 metros de altimetria em relação ao nível do mar, sem contar as belas paisagens da serra que se estende pelo percurso. "A conversa era alegre e as subidas se tornavam imperceptíveis, e ao longe das serras avistávamos nossa cidade de chegada Borda Da Mata", conta Danyla Tranquilino.

Divulgação - Paraguaçuenses percorreram a maratona mais difícil do Brasil
Paraguaçuenses percorreram a maratona mais difícil do Brasil

Ao todo foram mais de 300 atletas que participaram da maratona, incluindo países como Argentina, Uruguai, França, Paraguai e EUA, dentre eles os atletas de Paraguaçu superaram serras, frio, chuva cansaço físico e mental.

"Fazer esta prova ao lado de amigos não tem preço que pague, por mais que as dores e o cansaço sejam grandes, a vontade de vencer é maior. Eu com 67 anos, mesmo com pessoas dizendo que não conseguiria ou não devia fazer, mostrei que a idade não é um fator limitante para nossos sonhos", conta Elizeu Ribeiro.

Divulgação - Rafael Fidalgo, Danyla Tranqilino e Elizeu Ribeiro formam os Up Trails Ultramaratonistas
Rafael Fidalgo, Danyla Tranqilino e Elizeu Ribeiro formam os Up Trails Ultramaratonistas

Os atletas de Paraguaçu, os Up Trails Ultramaratonistas, estavam inscritos para modalidades 135 km e planejaram a prova para 3 dias, pois estão em ciclo de preparação para um evento maior aproveitando a BR135 para testar não só o limite físico e mental, mas também equipamentos. O professor de corrida Rafael Fidalgo falou sobre a experiência de terem alcançado seus objetivos.

"Correr 3 dias com 4 mil metros de subida e carregando mochilas de sobrevivência com 30kg foi uma experiência surreal para nós. Mas temos a certeza que somos capazes e queremos mais", relata Fidalgo.

A equipe contou com o apoio de Lucilene Teodoro e Gilza Tranquilino, reabasteceram mochila com água e suplementos e seguiram para última parte do dia 1 que era de mais 33 km até Andradas.

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