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Aos 21 anos, meio-campo assisense fecha contrato com Juventus de Santa Catarina

Poliana Rangério joga bola desde os 7 anos de idade

Redação AssisCity

  • 21/03/22
  • 15:00
  • Atualizado há 108 semanas

O sonho de se tornar atleta profissional de futebol foi alcançado pela assisense Poliana Rangéria, aos 17 anos, com sua primeira convocação para a seleção brasileira, sub-20, mas, hoje aos 21 ela encara um novo sonho.

A menina que deu seus primeiros toques na bola na escolinha "Moleque Travesso", de Assis, aos 7 anos de idade, hoje se apresenta oficialmente como jogadora do Grêmio Desportivo Juventus, de Santa Catarina.

"Na escola, jogando com a molecada, minha mãe Patrícia Rangério percebeu que eu tinha talento para o futebol. Dali em diante ela dedicou sua vida para me tornar uma profissional do esporte. Aos 16 anos ela trabalhava de doméstica e mesmo sem condições me levava para testes nos clubes", diz emocionada.

Divulgação - Poliana Rangéria, de 21 anos, assina contrato com Juventus de Santa Catarina - Foto: Divulgação
Poliana Rangéria, de 21 anos, assina contrato com Juventus de Santa Catarina - Foto: Divulgação

A meio-campista pontua ainda a importância da evolução do futebol feminino nos últimos anos e garante que a sua carreira alavancou nesse período. "É importante dar visibilidade para nós atletas mulheres, nós sonhamos em sermos jogadoras em grandes clubes, afinal de contas, somos talentosas e merecemos os mesmos direitos do futebol masculino", considera a jogadora.

A atleta ainda contou um pouco sobre sua passagem em clubes e como se sente em poder vestir a camisa do time catarinense. "Já passei por times como São José, Juventus Mocca, Londrina, Curitiba e Marília. Hoje me sinto honrada por estar no Juventus de Santa Catarina, onde vou disputar vários campeonatos e pretendo conquistar muitos títulos", espera.

Divulgação - Poliana foi convocada aos 17 anos pela Seleção Brasileira sub-20 - Foto: Divulgação
Poliana foi convocada aos 17 anos pela Seleção Brasileira sub-20 - Foto: Divulgação

Poliana contou ao Portal AssisCity que jogar futebol profissionalmente é a recompensa por toda a luta enfrentada até aqui: "passei por humilhações e já cheguei a ficar na rua por persistir no meu sonho; a minha maior inspiração é a minha mãe, que ela tirou dela para me dar e me trazer até aqui".

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