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Detentos acusados de matar outro preso na Penitenciária de Florínea são julgados em Assis

Três réus foram absolvidos e dois condenados. Eles continuam presos por outros processos

Redação AssisCity com informações da OAB

  • 27/01/23
  • 14:00
  • Atualizado há 64 semanas

Nesta quarta-feira, 25 de janeiro, o Tribunal do Júri da Comarca de Assis, realizou o julgamento de cinco réus, todos presos, indiciados pelo crime de homicídio, fato ocorrido no dia 11 de maio de 2021, na Penitenciária de Florínea.

Os presos, Alan Martin, Gilson Pedro, Diego Pereira, Hivirgui Cley e Eris Fernando, mataram o preso Rafael Maciulevicius dentro de uma das celas.

Divulgação - O julgamento teve inicio as 9h e terminou as 19h - Foto: Divulgação
O julgamento teve inicio as 9h e terminou as 19h - Foto: Divulgação

Alan e Gilson, eram réus confessos e foram condenados a pena de 19 anos (Alan) e 25 anos (Gilson).

Já os réus Diego e Eris tiveram o pedido de absolvição feito pelo promotor que entendeu que ambos não tiveram participação do crime. O pedido foi atendido e os dois foram absolvidos.

O embate maior ficou no caso do acusado Hivirgui, que a princípio também teria o pedido de absolvição feito pelo promotor, mas após o depoimento de uma testemunha, a acusação manteve seu nome na denúncia.

Logo após, os jurados reconheceram a tese do advogado e Hivirgui também foi absolvido.

Os réus continuam presos por outros processos.

O Júri teve início às 9h e terminou às 19h, tendo como presidente, Diogo Bertoluci, Juiz de direito da Comarca de Assis e na acusação, o promotor Fernando Fraga.

Na defesa estavam presentes os advogados criminalistas de Assis e região, Carlos Pinheiro, Carlos Henrique Pinheiro (Caisê), Sérgio Afonso, Alex Bernardino, Denner Henrique e João Carlos Merlim. As advogadas, Letícia Cazari e Mariana Ricieri também participaram do júri, como assistentes.

O crime

O crime ocorreu no dia 11 de maio de 2021, quando por volta das 16h50, nas dependências da Penitenciária de Florínea, os presos do pavilhão 4, solicitaram atendimento de um dos agentes penitenciário do local.

Ao chegar na ala, o agente constatou que os detentos Alan, Eris e Diego mantinham a vítima Rafael, também recluso, amarrado nas grades da cela 1.

No mesmo contexto, verificaram que os detentos Gilson e Luis, seguravam a vítima pelo pescoço e pernas e, ao receberem comando para soltar a vítima, Alan, munido de um objeto perfurante, desferiu vários golpes no peito e abdômen da vítima Rafael.

Logo após, foi solicitado apoio para retirada do ferido e o encaminharam para o atendimento hospitalar, contudo, em razão da gravidade das lesões, Rafael foi a óbito no trajeto para o hospital.

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