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Milho segunda safra: Período de adversidade climática evidencia importância do manejo correto

Um bom planejamento de safra se configuraria como um fator crucial para bons rendimentos e de rentabilidade do milho, ou de qualquer outra cultura

Divulgação

  • 04/06/20
  • 17:00
  • Atualizado há 202 semanas

Após 45 dias de estiagem, o agricultor da região do Vale Paranapanema retomou, nas últimas semanas, as suas expectativas para um bom desenvolvimento da lavoura de milho de segunda safra, embora já considere uma redução de potencial de produtividade frente ao estresse sofrido. No entanto, a severidade dos efeitos deste período com ausência hídrica varia consideravelmente entre uma propriedade e outra, conforme os tratos culturais realizados, não só nesta safra, como também em oportunidades anteriores.

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A recomendação técnica do setor é de que haja um bom planejamento de safra, o qual se configuraria como um fator crucial para bons rendimentos e de rentabilidade do milho, ou de qualquer outra cultura. Neste quesito, estão inclusos a escolha do híbrido mais adequado à realidade do local, os tratos culturais relacionados à fertilidade da lavoura, à regulagem de plantio para atender às demandas de uma população ideal, bem como a adoção de manejos que controlem pragas e plantas daninhas. Tais orientações agronômicas, entre outras medidas, devem ser seguidas pelos produtores a fim de obter um ambiente mais aproximado do ideal possível.

O agrônomo e gerente da Coopermota, Rômulo Sussel Decleva, comenta que a chuva de aproximadamente 75 milímetros registrada no final de maio foi importante para frear o processo de perda que já vinha ocorrendo devido ao déficit hídrico. "Ainda não conseguimos avaliar numericamente o prejuízo dos produtores, já que as lavouras estão em diferentes estágios fenológicos devido às diversas datas de plantio ocorridas na região. Além disso, ainda dependemos de vários fatores, como o controle de pragas e de doenças, bem como do próprio clima até a finalização do ciclo do milho, para podermos mensurar com mais precisão esta variação de produtividade em relação à expectativa inicial", diz.

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O produtor Paulo Rocha de Oliveira Filho sabe bem como esta realidade ocorre na prática. Mesmo com as adversidades, afirma estar com boas perspectivas de produtividade para a lavoura que cultiva. As plantas de milho de sua propriedade estão em fase de finalização de enchimento de grãos, com estimativa de colheita para o começo de julho. O produtor recebe acompanhamento técnico da Coopermota e afirma que a chuva veio em boa hora, já que o milho ainda apresenta bom aspecto e as reduções devem ser mais amenas em relação a outras áreas da região.

Sussel alerta que o produtor precisa estar sempre atento e preparado para conseguir obter os melhores resultados mesmo quando as condições climáticas forem adversas. "Nesse processo a cooperativa tem um papel importantíssimo, oferecendo serviços e soluções diferenciadas ao produtor. A interação entre o agricultor e o consultor técnico favorece a construção de um plano de manejo adequado à realidade de cada propriedade", enfatiza.

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Atualmente, a Coopermota possui cerca de 50 profissionais, entre agrônomos e assistentes técnicos que atuam na recomendação de manejos e produtos a serem aplicados nas propriedades. Conforme dados da cooperativa, seus técnicos passam por programas de treinamento e atualizações técnicas de forma permanente para entregar as melhores soluções e resultados para o agricultor.

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