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Missas e cultos poderão ser realizados em Assis com ocupação de 30%

Os fiéis devem comparecer as missas e cultos usando máscaras

Redação AssisCity

  • 01/06/20
  • 17:00
  • Atualizado há 202 semanas

O decreto municipal divulgado nesta segunda-feira, 1º de junho pela prefeitura de Assis, que determina a retomada gradual da economia, prevê também a realização de cultos e missas religiosas respeitando a ocupação máxima de 30% dos espaços, além do uso de máscaras pelos fiéis.

O decreto prevê ainda distância mínima de 1,5 metro entre as pessoas e o tempo máximo de 1 hora para cada celebração.

A Diocese de Assis divulgou as orientações da CNBB, para o retorno das atividades presenciais nas igrejas.

As orientações foram preparadas pela Comissão Episcopal para a Liturgia, trata-se de um trabalho que procurou ouvir experiências das Dioceses no Brasil e no exterior.

Nos municípios, as Paróquias seguem as normas próprias recomendadas.

A Diocese de Assis orienta que antes da missa pede-se aos fiéis que estão ou se sentem doentes para não irem à Missa. Estes poderão receber a comunhão em suas casas recorrendo ao serviço dos ministros extraordinários da comunhão eucarística, seguindo o Ritual Romano e observadas as mesmas regras de higienização da Comunhão na Missa dominical. Os fiéis pertencentes a grupos de risco são orientados a não frequentar a Missa dominical, optando a participar da Missa durante a semana, em que há menos fiéis.

O documento pede ainda que sejam afixados em lugares visíveis cartazes orientando quanto às regras de higiene e de distanciamento.

Os fiéis devem higienizar as mãos à entrada da igreja com álcool em gel ou outro produto desinfetante.

É obrigatório o uso de máscara, a qual só deverá ser retirada no momento da Comunhão eucarística.

O acesso dos fiéis às Missas dominicais, às celebrações da Palavra e a outros atos de culto será limitado no número de participantes, de acordo com a dimensão da igreja e as regras aplicáveis, pelas autoridades competentes, a todos os eventos em espaços fechados. Deve-se respeitar a distância mínima de segurança entre participantes - de modo que cada fiel disponha, só para si, de um espaço mínimo de 4m² - e garantir, com medidas adequadas, que as distâncias necessárias sejam respeitadas.

Para evitar aglomeração de pessoas nas igrejas com maior afluência de fiéis sejam-lhes oferecidas, na medida do possível, um maior número de celebrações, bem como a possibilidade de participarem da Celebração da Palavra de Deus.

Os fiéis devem ocupar os lugares previstos, mantendo as distâncias estabelecidas, sob a supervisão das pessoas a quem a comunidade cristã confiar esta tarefa. Não se separam as famílias ou os que vivem na mesma casa.

Os fiéis que sentirem algum mal-estar durante uma celebração devem sair imediatamente, acompanhadas pelas pessoas que a comunidade cristã tiver designado.

Os sacristães, ministros, acólitos e outros colaboradores da igreja, utilizando máscaras e luvas descartáveis, devem manusear e limpar os utensílios litúrgicos, e secá-los com toalhas de papel, não reutilizáveis.

O sacerdote e o diácono, se estiver presente, desinfetarão as mãos antes da apresentação dos dons. Apenas o sacerdote e o diácono (não os acólitos) pegam nas oferendas e nos vasos sagrados.

O gesto de paz deve ser omitido. Na procissão para a Comunhão, os fiéis devem respeitar o distanciamento aconselhado. Se for o caso, as distâncias recomendadas deverão ser sinalizadas no pavimento da igreja.

No momento da Comunhão, observem-se as normas de segurança e de saúde, considerando o modo correto do manuseio das máscaras que serão momentaneamente retiradas para a comunhão. A Comunhão será distribuída exclusivamente nas mãos, devendo todos comungar na frente dos ministros.

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