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Motoristas de aplicativo sofrem com a alta dos combustíveis

Na entrevista com Cicero Motta você pode conferir quais os principais problemas encontrados pela classe

Redação AssisCity

  • 21/10/21
  • 14:00
  • Atualizado há 130 semanas

Os aplicativos de transportes viraram uma das principais opções de locomoção da população desde 2015, com a chegada da empresa UBER, que logo se destacou e ganhou novos concorrentes.

Mas a frequente alta nas bombas de combustíveis, que vem afetando todo o país desde o começo de 2021, prejudicou os profissionais que trabalham com as corridas de aplicativo.

"É complicado, hoje tem mais de nove altas consecutivas no valor dos combustíveis e a taxa passada pela empresa a nós motoristas está muito abaixo do valor que temos com despesas", pontuou Cícero Motta, motorista de aplicativo em Assis.

Divulgação - Aplicativos não fazem reajuste na taxa repassado ao motoristas - Foto: AssisCity
Aplicativos não fazem reajuste na taxa repassado ao motoristas - Foto: AssisCity

O profissional explicou que há um ano pagava cerca de R$ 4,50 no litro da gasolina e as corridas tinham como valor mínimo ao passageiro R$ 5,00. Hoje, o valor do combustível chega a R$ 6,30 e o valor mínimo da corrida permanece o mesmo.

"Com a taxa mínima repassada pelas empresas atualmente, nós motoristas seguimos no prejuízo. É triste ver que pessoas que tiram seu sustento 100% das corridas precisarem procurar outras alternativas para complementar a renda", desabafou Cícero.

Motta explica que antes das frequentes altas, com 30 corridas diárias um motorista conseguia tirar um bom lucro e, atualmente, para conseguir fazer o mesmo valor é necessário trabalhar duas horas a mais e fazer cerca de dez corridas acima do comum.

O motorista lembra ainda da dificuldade que os profissionais têm enfrentado em relação aos carros financiados. "Muitos profissionais compraram veículos para trabalhar com os aplicativos e hoje precisam devolver os carros para as concessionárias ou procurar por outras formas de trabalho", finalizou.

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