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"É preciso dom, habilidades e muito estudo para salvar vidas", diz o enfermeiro Celso Ribeiro Amaral

Ele é formado pela Faculdade da Alta Paulista, de Tupã, e trabalha na Santa Casa de Assis

Redação AssisCity

  • 23/06/21
  • 10:00
  • Atualizado há 144 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais um herói da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

"Escolhi minha profissão porque sempre pensei em proporcionar saúde para o próximo e a enfermagem representa a ciência do cuidar, o olhar holístico ao nosso cliente, com foco em suas necessidades", é o que diz Celso Ribeiro Amaral, de 37 anos, morador de Paraguaçu Paulista, formado pela Faculdade da alta Paulista de Tupã, no ano de 2008, com especialidade em Saúde Integral às Urgências.

Mas, apesar de já ter enfrentado muitos desafios no dia a dia da profissão, para Celso atuar nesse momento de pandemia, que ele jamais imaginou viver, é como "um desafio novo a cada dia, a cada novo paciente superar as expectativas".



Desafio novo que tem várias vertentes. A felicidade. A tristeza. O medo. O desafio.

Divulgação - Celso Ribeiro Amaral, enfermeiro da linha de frente
Celso Ribeiro Amaral, enfermeiro da linha de frente

A felicidade de ver tantas vidas sendo salvas: "Isso é gratificante, inspirador, motivador e orgulho. Orgulho das conquistas, em especial das equipes que agiram nessas vidas", reconhece Celso.

A tristeza de ver tantas mortes, que geram "angústia, preocupação, ansiedades, medo, nervosismo e principalmente saudade".

O medo que gera no interior de cada um que sai de suas casas e fica muitas horas longe de seus familiares e ao retornarem levam junto de si a apreensão da contaminação. "Sinto saudade da minha família por ficar tantas horas fora de casa, e quando volto sinto medo de levar o vírus para eles. Mas, tenho tomado todos os cuidados e procurado transmitir calma e tranquilidade a todos eles e orientar sobre os cuidados essenciais, afastando-os dos riscos".

O desafio. Não, os desafios. Pois são muitos nesse momento de pandemia. O maior deles, para Celso é "permanecer tranquilo, sereno em deixar a família em casa para cuidar do próximo".

Outro desafio: "enfrentar a rotina do trabalho e manter o emocional em equilíbrio, pois, nós profissionais da saúde estamos nervosos, angustiados, com medo, muita depressão e cansaço".

Mas, assim como muitos profissionais da saúde nesse momento de pandemia, em que tudo é muito novo e tem um movimento bastante dinâmico, Celso aproveita seu dom e habilidade para cuidar do próximo e dedica-se ao estudo, muito estudo, para salvar vidas.

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