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Ginecologista de Assis fala sobre as diferenças entre baby blues e depressão pós-parto

Camila Andrade explicou que variações no humor nas primeiras semanas após o nascimento do bebê podem ser comuns

Redação AssisCity

  • 15/01/23
  • 10:00
  • Atualizado há 62 semanas

A maternidade é um divisor de águas na vida da mulher, após passar pelo processo de gestação, durante os nove meses, após o parto vem novos sentimentos, incluindo melancolia e tristeza.

Segundo a médica ginecologista Camila Andrade, esses sentimentos podem ser causados pela adaptação de uma nova vida para a mãe. "É normal que elas se sintam assim nos primeiros dias, pois há uma mudança de papeis, a mulher deixa de ser filha, empresária e esposa, por exemplo, para ser mãe.

Durante essa transição ouvimos muito falar em depressão pós-parto e baby blues, porém, são situações diferentes, como explica a médica.

"Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, existem fatores importantes que diferenciam uma da outra, como o tempo de duração e a forma de comprometimento do vínculo entre a mãe e o bebê", explicou.

Divulgação - Camila Cristina Andrade de Sousa - Foto: Redes Sociais
Camila Cristina Andrade de Sousa - Foto: Redes Sociais

Baby Blues

O baby blues aparece logo após o nascimento do bebê e tem duração de duas ou três semanas. A oscilação de humor acontece entre momentos de tristeza e ansiedade.

"As causas variam desde o sentimento de responsabilidade com o bebê e a mudança de como a mulher enxerga a si mesma, até ao próprio parto, como ter intercorrências que afetam a saúde da mulher, ou até mesmo a dificuldade de amamentar", explicou.

A médica destaca ainda que como se trata de uma situação passageira, não é necessário tratamento com medicamentos. "Porém uma das coisas mais importantes neste momento é a rede de apoio, que ajudará a mulher a se adaptar à nova rotina", destacou Camila.

Depressão pós-parto

Já na depressão pós-parto, os sintomas persistem por mais tempo e são mais intensos, não sofrendo tanta alteração. De acordo com a evolução da doença, a relação da mulher com o bebê pode ser prejudicada.

"Normalmente as mulheres que desenvolvem depressão pós-parto são aquelas que já apresentaram quadro de depressão anteriormente, que não possuem rede de apoio ou que já sofreram aborto e gravidez de risco", contou.

A médica orienta que a mãe procure um médico especialista nesses casos, pois a situação pode afetar até mesmo o desenvolvimento do bebê. "A maternidade é muito romantizada e com isso algumas mulheres têm dificuldade de falar sobre o assunto. Lembre-se de que depressão pós-parto não é frescura e não tenha vergonha de falar sobre o que está sentindo e nem de pedir ajuda".

Serviço

Clínica Médica Andrade e Medalha

Rua José Bolfarini, 396

WhatsApp: (18) 99609-8069

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