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"Nossa missão tem sido salvar pacientes já desacreditados de voltarem para os braços da família", diz a técnica de enfermagem Poliane Maria Messias

Ela trabalha na Santa Casa de Assis e na Casa de Saúde Nossa Senhora da Conceição em Palmital

Redação AssisCity

  • 10/08/21
  • 08:00
  • Atualizado há 137 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

A palmitalense Poliane Maria Messias, de 41 anos, técnica de enfermagem, formada em 2013 pela ETEC, começa sua entrevista de forma muita clara sobre o que sua profissão representa: "um sonho realizado em que posso ajudar a salvar vidas". E salvar vidas tem sido a missão de muitos profissionais da saúde que nesse momento de pandemia têm se dedicado para salvar pacientes que muitas vezes são desacreditados de voltarem saudáveis para os braços da família. Mas voltam, e isso é "a maior alegria que podemos sentir nessas horas de luta".

Com o estado emocional bastante abalado por tanta dor e mortes, Poliane, que sempre sonhou ser da área da saúde, jamais imaginou viver uma pandemia como essa, com tanto "sofrimento, exaustão, dor em ver famílias se acabando com esta doença".



Diante desse cenário todo, Poliane considera atuar nesse momento ser uma mescla de sentimentos: "medo e ao mesmo tempo prazer em poder amparar e ajudar quem precisa dos serviços dos profissionais de saúde". E, com esse sentimento de fé, a técnica de enfermagem, que trabalha na Santa Casa de Assis e na Casa de Saúde Nossa Senhora da Conceição em Palmital, não esmorece nunca, nem mesmo diante do maior desafio que é "estar bem e fazer o bem nesse momento difícil para todos".

Com dois trabalhos e um filho, o Luis Otávio, Poliane que já chegou a trabalhar 48 horas ininterruptas, fala de como tem sido o convívio familiar. "Vou dividindo o sentimento de medo de perder pessoas que amo e que estão ao meu lado com a alegria em voltar para casa e ver todos bem", emociona-se.

Divulgação - Poliane Maria Messias, de 41 anos, técnica de enfermagem
Poliane Maria Messias, de 41 anos, técnica de enfermagem

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