"Ver um paciente de alta de uma UTI COVID para a enfermaria, estável e sorrindo, é uma emoção imensa", externa Welvis Adriano Batista de Oliveira
O técnico de enfermagem fala dos desafios da profissão na pandemia
A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais um herói da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.
"Minha profissão representa o que é mais sagrado, que é a vida, e neste momento tão crítico que estamos enfrentando, essa profissão nos faz enxergar o quanto somos valentes, corajosos e abençoados em podermos ajudar quem tanto precisa". Assim começa a entrevista de Welvis Adriano Batista de Oliveira, 22 anos, morador de Cândido Mota, técnico de enfermagem, que trabalha na Santa Casa de Assis e de Cândido Mota e já fez carga máxima de 36 horas.
Para o técnico de enfermagem que reconhece a vida como o que há de mais sagrado, e nunca imaginou viver esse momento pandêmico, atuar contra a COVID-19 "é um marco muito grande na minha carreira, um ano difícil, de perdas, de choros, mas, também de alegrias e vitórias".
O jovem que desde criança já dizia para a mãe que gostaria de se médico e sempre se mostrou "apaixonado pela área da saúde" tem "estudado e batalhado muito para ajudar a salvar vidas e lutar por elas". Mas, nessa pandemia encontrou um desafio muito grande que é a luta constante e incansável contra a COVID.
Dentre essas lutas, Wesvis viu muitas mortes, o que para ele é angustiante, mas tem visto muitas vidas sendo salvas. E aqui está a razão de sua profissão: "Ver vidas serem salvas tem sido e está sendo muito gratificante, pois só de ver o paciente de alta de uma UTI COVID para a enfermaria, estável e sorrindo, é uma emoção imensa".