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Fies tem prazo prorrogado para inscrição em vagas remanescentes

Prazo agora vai até sexta-feira (9). Pode se inscrever quem fez o Enem a partir de 2010.

G1

  • 06/12/16
  • 14:00
  • Atualizado há 385 semanas

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou em uma semana o prazo para inscrição em vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O prazo agora vai até sexta-feira (9).

Podem concorrer os estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média geral mínima de 450 pontos e nota na redação que não seja zero. É necessário comprovar renda familiar mensal bruta de até três salários mínimos.

As inscrições devem ser feitas no sistema FiesSeleção [link="">(http://fiesselecao.mec.gov.br/). Após a inscrição, o candidato deve concluir o processo nos dois dias úteis subsequentes, no Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Mais informações pelo telefone 0800-616161.

Total de vagas

O MEC não divulgou o total de vagas não preenchidas. Na edição regular do segundo semestre, o Fies ofereceu 75 mil vagas. Após o fechamento do prazo, 28 mil vagas que não foram ocupadas no processo regular e passaram a ser oferecidas na seleção para as vagas remanescentes.

O Fies é uma das três principais iniciativas do governo federal na gestão do ensino superior. Enquanto o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) seleciona para vagas em universidades públicas e o Prouni (Programa Universidade para Todos) concede bolsas em instituições particulares, o Fies oferece contratos de financiamento com foco em alunos de baixa renda.

Evolução do Fies

O Fies foi criado em 1999, quando foram destinados R$ 141 milhões para financiar o curso superior de alunos de baixa renda. No ano seguinte, em 2000, o gasto do governo subiu para R$ 854 milhões. Em 2008, os contratos de financiamento estudantis já ultrapassavam a casa de R$ 1,1 bilhões.

No ano passado, o MEC anunciou mudanças nas regras do financiamento alegando que gastos com o programa foram multiplicados. Entre 2010 e 2014, segundo o MEC, o número de novos contratos cresceu quase dez vezes, de 76,2 mil para 731,3 mil. Os gastos subiram de R$ 1,7 bilhões para R$ 12,2 bilhões em quatro anos.

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