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Em juízo, Fábio e Rivaldo negam terem assassinado família encontrada carbonizada

No último dia 29, foi realizada uma audiência de instrução para ouvir os envolvidos que deverão ir a júri popular.

Redação ParaguaCity.com

  • 13/08/14
  • 10:00
  • Atualizado há 507 semanas

Mais um capítulo é escrito do crime bárbaro que chocou Paraguaçu Paulista e região no ano passado. Em 14 de setembro de 2013, três pessoas de uma mesma família foram mortas e tiveram os corpos carbonizados.

Os corpos do pintor José Aparecido Alves, da esposa Roseli Teixeira Alves, que era taxista; e da filha do casal Cintia Teixeira Alves, estudante do Curso Técnico de Agroindústria, foram encontrados carbonizados no porta-malas do carro da família. O Corsa Classic, foi completamente incendiado na Água do Capivara, lado oposto da Pedreira Siqueira, zona rural de Paraguaçu Paulista.

Advogado Roldão Valverde
Advogado Roldão Valverde

Os acusados de terem cometido os crimes estão presos e aguardam julgamento, são eles:Fábio Alexandre Pissoli, vizinho das vítimas foi preso no último dia 18 de setembro, quatro dias após o crime, juntamente com um amigo, Rivaldo Alexandre de Paiva. Os dois moravam em frente à casa da família executada. A terceira envolvida, Talita Batista de Andrade foi encarcerada dois dias depois dos comparsas.

No último dia 29 de julho, uma audiência com duração de cinco horas foi realizada no Fórum da Comarca de Paraguaçu Paulista. Segundo o advogado criminalista Roldão Valverde foi contratado para defender Rivaldo, um dos acusados pela autoria do crime, essa audiência de início de instrução é quando começa a apuração dos fatos."Na delegacia eles fazem o boletim de ocorrência, fazem o relatório de como ocorreram os fatos, encaminha esse relatório ao juiz, que encaminha ao promotor de justiça. Ele analisa minuciosamente e denuncia os três por triplo homicídio. Aí se marca a audiência de instrução para ouvir a acusação, ouvir a defesa e ouvir os réus. Nessa última audiência ouviu-se as testemunhas de acusação que era constituída pela polícia e depois ouviu os réus, só faltou a Talita que estava em Pirajuí e não tinha condição de trazer pra cá", conta o advogado.

De acordo com Roldão, após tomar depoimento da Talita, o promotor irá analisar novamente os fatos e pedir ou não a condenação dos réus.

Durante a audiência, Fábio e Rivaldo negaram participação nos homicídios em juízo. Já Talita na fase investigatória confessou o crime e a participação de cada um no assassinato.O caso possivelmente irá seguir para o Tribunal do Júri. Eles continuam presos até o provável julgamento popular.

Os três deverão responder pelo crime de homicídio triplo, com as qualificadoras de meio cruel, motivo torpe, e meios que dificultaram a defesa da vitima.

INVESTIGAÇÕES

Através de investigações presididas pelo delegado Mario Sergio Bicalho, a Polícia Civil de Paraguaçu Paulista chegou aos autores do triplo homicídio, dois homens e uma mulher, e também descobriu a motivação.

Segundo a polícia, o crime foi praticado porque a irmã de Fábio namorava o ex-namorado de Cíntia. Desde então, as duas passaram a trocar provocações que se tornavam cada vez mais acirradas, tendo, inclusive, a briga entre as duas se tornado caso de polícia e tendo parado na Delegacia de Defesa da Mulher. Fábio, segundo as investigações, "comprou" a briga da irmã e decretou a morte da família

Na ocasião, quando prestes a concluir o inquérito do triplo homicídio em Paraguaçu Paulista, a Polícia Civil descobriu que as três pessoas presas não teriam apenas planejado e sim, praticado o assassinato da família Alves. Pai, mãe e filha foram estrangulados dentro da casa onde residiam e queimada junto com veículo.

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