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De forma voluntária, pedreiro mantém horta comunitária há dois anos na Vila Nova

Aos 63 anos de idade, o senhor Romildo se dedica no cuidado com a horta, que já vem beneficiando muita gente.

Redação ParaguaCity/ Fotos: João Luiz

  • 24/11/15
  • 08:00
  • Atualizado há 439 semanas

Todos os dias, há dois anos, o senhor Romildo Alves de Oliveira, pedreiro, de 63 anos de idade, acorda às 5h para, antes de ir ao trabalho, cuidar da sua horta comunitária na Rua José Ali, esquina com a Rua Américo Timóteo, na Vila Nova.

No local, ele planta abóbora, quiabo, tomates, mandioca, uva, laranja, limão, chuchu, pepino japonês, pimenta, banana e diversos outros tipos de alimentos, que conforme a produção, são distribuídos para a comunidade.

A área usada para desenvolver a horta possui aproximadamente 70x30m e pertencente a Prefeitura Municipal. Como o terreno estava sem utilidade, o pedreiro viu a oportunidade de produzir algo que pudesse beneficiar famílias de Paraguaçu Paulista.

"Eu vi naquele terreno uma área praticamente abandonada e que não trazia beneficio nenhum pra ninguém, eu achei por bem que deveria implantar alguma coisa, aí veio a mente de fazer a horta", explica.

Ele afirma que no começo teve bastante trabalho para concretizar seu projeto. Para evitar problemas, ele conseguiu autorização junto a Prefeitura Municipal para plantar no terreno e depois disso começou o trabalho. Com apoio de amigos e de uma empresa da cidade, conseguiu limpar a área e começou a plantar legumes e verduras. Hoje, depois de já ter produzido bastante coisa, a ideia é expandir e organizar o projeto, a fim de atender um número maior de pessoas.

"Todas as pessoas vão ser cadastradas no projeto e eu quero também beneficiar estudantes do Programa Escola da Família do CENE e do GEP, e as famílias que necessitarem, vamos fazer para ajudar as pessoas", ressaltou.

Depois que cuida da horta, o senhor Romildo segue para seu trabalho diário como pedreiro. Além disso, aos finais de semana, ele atua como voluntário na escola CENE, onde desenvolve projetos e cursos.

O idoso afirma que ajudar ao próximo é extremamente compensador e diz estar de braços abertos para qualquer auxilio na Horta Comunitária.

"Recebo qualquer doação, qualquer ajuda, é muito importante a gente se unir, porque a nossa terra é fértil, é boa, basta termos coragem e abrir os nossos corações para as pessoas", disse.

Para ele, a melhor forma de ser abençoado e se sentir bem, é estender sua mão a quem necessita.

"Quando você abre sua mão para dar a benção para uma pessoa, você está sendo abençoado e eu creio que estou sendo abençoado bastante por querer fazer o bem para as pessoas, querer ajudar as pessoas através desse pequeno projeto, porque para Deus esse projeto é grande", finalizou.

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