MP pede suspensão das atividades da Famar na Faculdade em Marília
Unidade gere recursos da Famema e é investigada por supostas fraudes. Famema afirmou em nota que não faz parte das investigações do MP.
A Justiça Federal está analisando um pedido de intervenção no complexo Famema, em Marília (SP), feito pelo procurador da república. O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual querem a suspensão das atividades da Famar, que é uma unidade de apoio à faculdade de Medicina, para gerir os recursos da Famema.
O pedido foi encaminhado três semanas depois da operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Federal, que apreendeu documentos e arquivos digitais nas unidades de saúde administradas pela Famema.
O MP também quer que a diretoria da Famema seja destituída e que o Estado assuma o controle da instituição, já que as pessoas que estão na direção da Famema estão ligadas as supostas fraudes e contratos irregulares que estão sendo investigados.
No começo da semana passada, o procurador da república Jefferson Aparecido Dias afirmou que o MP tinha evidências dos crimes e que a crise no complexo Famema poderia estar sendo provocada pelos próprios responsáveis pelo sistema.
Em nota, a Famema informou que não faz parte das investigações do MP. E que qualquer suspensão de repasse feitos para a Famar poderia causar uma série de prejuízos para todo o complexo Famema.
Procurador fala em crise orquestrada