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MP pede suspensão das atividades da Famar na Faculdade em Marília

Unidade gere recursos da Famema e é investigada por supostas fraudes. Famema afirmou em nota que não faz parte das investigações do MP.

g1.globo.com / Foto: Reprodução / TV TEM

  • 03/08/15
  • 17:00
  • Atualizado há 455 semanas

A Justiça Federal está analisando um pedido de intervenção no complexo Famema, em Marília (SP), feito pelo procurador da república. O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual querem a suspensão das atividades da Famar, que é uma unidade de apoio à faculdade de Medicina, para gerir os recursos da Famema.

O pedido foi encaminhado três semanas depois da operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Federal, que apreendeu documentos e arquivos digitais nas unidades de saúde administradas pela Famema.

O MP também quer que a diretoria da Famema seja destituída e que o Estado assuma o controle da instituição, já que as pessoas que estão na direção da Famema estão ligadas as supostas fraudes e contratos irregulares que estão sendo investigados.

No começo da semana passada, o procurador da república Jefferson Aparecido Dias afirmou que o MP tinha evidências dos crimes e que a crise no complexo Famema poderia estar sendo provocada pelos próprios responsáveis pelo sistema.

Em nota, a Famema informou que não faz parte das investigações do MP. E que qualquer suspensão de repasse feitos para a Famar poderia causar uma série de prejuízos para todo o complexo Famema.

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