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Médico da Euroclínica orienta mulheres sobre cuidados durante o pré-natal

Doutor Carlos Izaias Sartorão Filho reuniu algumas das principais dicas e orientações às futuras mamães

Redação AssisCity

  • 14/08/19
  • 08:00
  • Atualizado há 245 semanas

A gravidez é um momento mágico para muitas mulheres ao redor de todo o mundo. Mudanças corporais e também psicológicas ocorrem durante os nove meses antes do parto, potencializadas ainda mais após o nascimento do bebê.

Mas os cuidados antes e durante a gestação são importantíssimos para a vida da mulher e também do bebê.

Para esclarecer algumas dúvidas em relação ao pré-natal, o doutor Carlos Izaias Sartorão Filho, da Euroclínica, em Assis, reuniu algumas das principais dicas e orientações às futuras mamães.

"O pré-natal é o conjunto de atividades propostas para as mulheres antes mesmo da concepção. Nesta consulta, nós médicos orientamos sobre o calendário de vacinas, que deve estar completo; o tratamento de doenças pré-existentes em alguns casos e que elevam fatores de risco; pedimos exames de rotina para acompanharmos a saúde da futura mamãe, além de medicamentos que irão evitar a má formação do feto, como é o caso do ácido fólico, por exemplo", afirma.

Um dos exames mais importantes nesse período é o ultrassom. A periodicidade do exame será definida individualmente, de mulher para mulher, mas o doutor Sartorão explica que no primeiro trimestre, o ultrassom é imprescindível, já que consegue mostrar para o médico se a gravidez está evoluindo bem, o número de bebês e se o feto está localizado corretamente no útero.

"Entre a 12ª e 14ª semana, nós fazemos um dos exames mais importantes, que prevê se o bebê pode ser ou não portador de alguma doença cromossômica ou cardíaca. Nós temos uma maneira de medir e ver se algo está alterado", salienta.

Nesse período, o bebê já deve estar completamente formado e possível ver como está a formação dos pés e mãos, além de confirmar a idade gestacional com mais precisão. Já entre a 18ª e 22ª semana, os médicos acompanharão o crescimento do feto, bem como o comprimento do colo do útero e questões físicas também da mãe, como pressão arterial e ganho de peso.

"Atualmente avaliamos que colo do útero abaixo de 2,5 centímetros predispõe a mulher a partos prematuros. Por isso ela deve ser aconselhada também durante esse período, caso haja necessidade, já que partos dessa natureza também influenciam no risco de saúde para o bebê", frisa.

O ideal é que as consultas durante o pré-natal sejam feitas mensalmente, mas o Ministério da Saúde preconiza que sejam realizadas ao menos seis consultas e dois ultrassons durante a gestação, sendo um no primeiro trimestre e outro no terceiro trimestre.

Vacinas

Doutor Sartorão reforça a importância das vacinas para as gestantes, com destaque para três. A primeira é da Influenza, que previne a gripe tanto para a mãe, como também passa anticorpos para o bebê, que já nasce protegido.

A segunda é a vacina contra o Tétano, que mesmo em dia, precisa receber um reforço entre a 20ª e 27ª semana de gravidez. "A gestante toma a vacina chamada DTPA, que previne contra Tétano, Difteria e Coqueluche. São doenças muito frequentes nos bebês recém-nascidos e eles só completam o calendário vacinal próximo ao 8º mês de vida, então o reforço é importante".

A terceira vacina é contra a Hepatite B, que a mãe deve ter três doses ao longo da vida. Já as demais, o médico salienta que varia entre os casos e também se há alguma epidemia.

Parto Humanizado

Atualmente, o chamado parto humanizado é um dos assuntos mais recorrentes entre gestantes e mães, incluindo o parto domiciliar.

Doutor Sartorão acredita que na realidade do país, ainda estamos longe de ter as condições adequadas para esse tipo de parto, mas é possível.

"O parto hospitalar deve ser preconizado sempre, mas se a mãe teve um pré-natal tranquilo e tem condições seguras de realizar o parto domiciliar, é possível. Existe banco de sangue disponível, uma equipe de prontidão no hospital? Se não houver isso, sou categoricamente contra, nesse momento, para as nossas condições", diz.

Ainda segundo o médico, os riscos são situações inerentes à obstetrícia e a prevenção, aliada ao acompanhamento, é o melhor caminho.

O parto

O ideal é que os bebês nasçam no período de 39 a 41 semanas, mas cada caso deverá ser avaliado pelo médico.

A partir de 37 semanas, o bebê já está pronto para vir ao mundo. "Essas 37 semanas não é a partir da data que a mulher engravidou, mas da última menstruação. Acima de 41 semanas, o controle do bem estar do bebê e da mãe deve ser extremamente cuidado e diário, pois a cada dia aumenta o risco para ambos", finaliza.

Serviço

Euroclínica

Rua Benedito Spinardi, 1440 - Jardim Europa/Assis

Telefone: (18) 3324-2122

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