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Governo de SP prorroga fase emergencial da quarentena até 11 de abril

Por conta da explosão de casos e do colapso do sistema de saúde, gestão estadual decidiu ampliar período das restrições.

G1 São Paulo

  • 26/03/21
  • 13:00
  • Atualizado há 160 semanas

O governo de São Paulo prorrogou a fase emergencial, que prevê regras mais rígidas do que a fase vermelha da quarentena, até o dia 11 de abril. A medida entrou em 15 de março e, pela previsão inicial, deveria permanecer até o dia 30.

Entretanto, por conta da explosão de casos e do colapso no sistema de saúde, a gestão estadual decidiu ampliar o período das restrições.

Nesta sexta (25), o estado de São Paulo registrou 1.193 novas mortes provocadas pela Covid-19, novo recorde em 24 horas desde o início da pandemia. Com a marca, o estado passa de 70 mil vidas perdidas para o coronavírus.

"Nós esperamos, acreditamos que ao longo desse período vamos começar a observar uma redução progressiva no número de casos graves, consequentes tanto dessas medidas, como também do efeito protetor de toda a vacinação", afirmou o coordenador do Centro de Contingência para Covid-19, o médico Paulo Menezes.

Diversas cidades do estado anteciparam feriados nacionais para tentar conter o avanço da doença. Na capital paulista, a medida começou nesta sexta (26) e irá até o dia 4 de abril.

Por conta disso, a gestão estadual suspendeu a operação descida para o litoral no Sistema Anchieta-Imigrantes. Nesta sexta, também foi anunciada a suspensão da operação descida na Rodovia dos Tamoios.

Divulgação

Fase emergencial

Na fase emergencial foram suspensas celebrações religiosas e esportivas coletivas, e uso de praias e parques.

Alguns setores e serviços, que tinham autorização para funcionar durante a fase vermelha, também foram proibidos de operar, como lojas de materiais de construção e a retirada presencial de mercadorias e alimentos nas lojas.

Para as empresas foi determinado o home office para as atividades administrativas dos setores não essenciais, e o governo recomendou o escalonamento do início do expediente para diminuir aglomerações no transporte público.

De acordo com o governo, as medidas provocam a remoção temporária de 4 milhões de pessoas de circulação nas cidades.

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