Buscar no site

Mãe diz que bronca de professora deixou filha em estado de choque

A criança de 7 anos estuda em uma escola municipal

Redação AssisCity

  • 31/08/21
  • 11:00
  • Atualizado há 138 semanas

A mãe de uma aluna de 7 anos da Escola Municipal João de Castro, em Assis, está indignada com o tratamento que a filha teria recebido dentro da sala de aula na quarta-feira, 25 de agosto.

De acordo com a mãe, que tem 27 anos, no dia em que ela foi buscar a filha na escola, a criança entrou no carro chorando e estava desesperada.

"Eu achei que minha filha tivesse brigado com um coleguinha, mas em seguida a professora veio e disse que ela estava chorando porque tinha chamado a atenção durante a aula por não acompanhar os outros alunos. Mas até aí tudo bem fomos embora", comenta.

A mãe ainda diz que no caminho percebeu que algo estava diferente, porque a filha ficou muito nervosa e não parava de chorar.

"Ela não conseguia nem falar, estava tremendo e eu fiquei muito assustada porque ela disse que não lembrava de nada, o que era estranho porque tinha acabado de acontecer. Mas chegando em casa pedi para o meu filho mais velho gravar enquanto falava com ela. Eu disse que se alguém tivesse ameaçado ela, era pra contar, porque nada de mau ia acontecer", conta.

Ainda de acordo com a mãe, após o pedido, a menina caiu no choro.

"Ela me abraçou dizendo que não queria mais voltar pra escola e que queria ficar comigo. Então eu vi que não foi só uma chamada de atenção. Minha filha estava aterrorizada e muito nervosa. Ela só tem 7 anos, nunca tinha visto nada naquele estado", comenta.

A mãe disse ter procurado a escola após os relatos da filha e que logo em seguida a professora retornou e disse que a reclamação não procedia.

O Portal AssisCity entrou em contato com a professora que preferiu não se manifestar. Questionada, a diretora da escola disse que a criança pode ter se assustado por, no retorno presencial, levar uma chamada de atenção pela primeira vez da professora. A diretora disse ainda que marcou uma reunião com a mãe e com a professora para entender os dois lados.

Já a secretária municipal de educação, Dulce de Araújo, informou que vai seguir os protocolos, acionar a supervisora da escola, avaliar o caso e orientar a mãe e os profissionais envolvidos no caso.

"A gente se preocupa com a criança. Se aconteceu ou não algum tipo de constrangimento, isso nós precisamos discutir e analisar. Vou conversar com a coordenação pedagógica, me informar sobre a situação da professora na escola e ouvir a mãe e a professora, antes de tomar qualquer atitude", finaliza a secretária.

Divulgação - Emeif Professor João De Castro
Emeif Professor João De Castro

Receba nossas notícias em primeira mão!