Quatro pessoas são presas com 291 porções de crack no Jardim Paraná em Assis

Na tarde desta segunda-feira, 08 de abril, policiais militares das equipes de Força Tática do 32º Batalhão prenderam três homens e uma mulher pelo crime de tráfico de drogas no Jardim Paraná em Assis.

Após denúncias de tráfico de drogas em uma residência, a equipe policial iniciou uma observação do local, sendo possível visualizar a entrada e saída de uma motocicleta com dois homens, fato que motivou a realização da abordagem. Houve resistência a ação policial, momento em que caiu do bolso do passageiro algumas porções de crack, o motorista conseguiu fugir.

Com o portão da residência aberto, outros dois homens ao avistarem a equipe entraram para dentro do imóvel, sendo possível visualizar um deles quebrando seu telefone celular, também havia uma mulher no interior da casa.

Durante nova abordagem aos três indivíduos e revista ao imóvel, foi localizada uma sacola com grande quantidade de crack embalado e pronto para a venda, duas balanças de precisão, R$3 mil reais em dinheiro e várias embalagens usadas para o embalo das drogas, totalizando 291 porções de crack.

Foram apreendidos ainda os quatro telefones celulares dos suspeitos e duas câmeras de vigilância portáteis. Diante das evidencias foi dada voz de prisão aos três homens e a mulher.

Após providencias judiciarias permaneceram presos a disposição da justiça.

Atualização 10/04 12h45 com a nota enviada pelos advogados dos indiciados

Em nota enviada ao Portal AssisCity, os advogados que representam os quatros indiciados esclarecem que dois deles foram postos em liberdade provisória nesta terça-feira, 09 de abril, enquanto os outros dois rapazes encontram-se detidos com decreto de prisão preventiva. Segundo a nota, "A defesa técnica interpôs a arguição do Status Libertatis, por meio de Habeas Corpus, pugnando-se o exercício legal do direito de ir e vir dos indiciados, ora, o qual é garantido pelo Estado de Direito, por meio de Constituição da República Federativa do Brasil, nos moldes do art. 5° inciso LV. pois claramente trata-se de um ato de repulsa, pois em síntese no presente caso algumas das autoridades atuantes na diligência foram representados na corregedoria pelas partes na outrora em virtude de infundadas diligências no estabelecimento comercial e residência das partes", disse o comunicado.